terça-feira, 14 de junho de 2011

Como é boa a espontaneidade!






FINALMENTE... o colaborador mais talentoso do blog o Vinícius César deu as caras... surpresa extremamente agradável ao abrir meus emails... e o mais bonitinho é que o texto a seguir é uma homenagem à mamãe aqui! Já estou ansiosa pelos próximos textos dele!...












Priscila em Sépia








Em meio a tantas imagens que correm diante de minhas vistas, houve uma que foi premeditada ou inconscientemente pinçada, e me fez refletir naqueles preciosos minutos que temos só pra nós, durante a correria dos dias, quando tomamos banho ou estamos dirigindo. Uma foto de Priscila, a Priscila, que posso até ter a ousadia de chamar de "minha Priscila", isto porque apesar do tempo que não nos vemos pessoalmente eu pude nitidamente reconhecê-la naquela fotografia, talvez até mais do que se a visse por acaso, de relance, fazendo compras. Indaguei-me porque tive aquela reação se, ao que me consta, aquela foto foi tirada antes mesmo de sermos apresentados um ao outro, em meados de 2002, nos desencontros da década passada. Cheguei à conclusão que assim a vi porque naquela foto há um espírito, que para mim é muito familiar, e de imediato pensei, que apesar do efeito de sépia, aquela foto seria a melhor para representar a Priscila de hoje, aquela garota com ar de nobreza, que olha por cima, como se já soubesse. Mas como? Se a Priscila de hoje é quem sabe tanto? Se foi nessa década que ela viveu a vida de tantas Priscilas? Será que aquela era a Priscila madura, e hoje quem se vê é a Priscila menina? Prefiro acreditar que ela é a mesma de sempre, multifacetada, como se já tivesse nascido formada e pronta, de todo intelecto, como uma paráfrase real de Benjamim Button, em que os anos de sua vida não são superiores ou mais evoluídos que os outros, apenas diferentes, como quem nasceu para experimentar de tudo, a vida em sua plenitude, por tudo isso e por assim dizer, superior ao tempo. Mas será que foi isso mesmo que ela quis ao postar essa foto? O que teria pensado aquele oceano? Um mistério que ela deliberadamente deixará no ar, só por gostar de ver surgir hipóteses mirabolantes fundadas em seus ricos detalhes, como esta. Um longo abraço minha amiga, ainda somos os mesmo, e vivemos.








Vinícius César








p.s. ah meu caro amigo poeta, tenho algo a lhe perguntar: tá querendo dinheiro emprestado? hahaha, queria eu ser metade do que escreveste e ter metade do teu talento em saber viver melhor e menos impulsivamente do que esta ariana do dia primeiro.








vc me conhece bem : gosto de ver surgir hipóteses mirabolantes fundadas em seus ricos detalhes como esta. O que pensou este oceano nem ele mesmo sabe! Saudades!

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