terça-feira, 31 de maio de 2011

Falando sério!


Relacionando os ideais da ética Kantiana com o vídeo do post anterior, intitulado “a história das coisas”, pode-se depreender que a maior parte da sociedade vive num estado de constante cegueira diante da realidade mundial no que concerne à produção e comercialização de bens de consumo. O que as grandes corporações financeiras e os governantes querem esconder, poderia muito bem preservar o planeta e a humanidade como um todo, mas a maioria da população prefere fechar os olhos para a realidade de destruição do meio ambiente e degradação de seres humanos em situação de extrema pobreza, fazendo compras em grandes centros de comércios e acumulando pilhas de lixo tóxico.

Para Kant, se faz necessária a junção da experiência e da razão para o alcance do verdadeiro conhecimento, já que é a razão que sistematiza os dados colhidos durante toda uma vida de experiências empíricas. A ética Kantiana fundamenta-se basicamente entre um equilíbrio entre a lei e a liberdade de escolha dos indivíduos. Expressando-nos em linguagem sucinta e objetiva, é como se a sociedade como um todo não possuísse razão suficiente para saber o que é a felicidade real, pois estariam todos subjugados a uma máxima chamada pelo autor em comento de “imperativo categórico”. Segundo Kant isto é algo que não deriva da experiência, mas da pura razão.

Observado isto e relacionando com o vídeo, temos que a valorização exacerbada do consumismo suplantou os ideais de felicidade e não só nos Estados Unidos da América, mas em outros países considerados potências mundiais capitalistas, tem havido um decréscimo em índices de realização e felicidade de seus cidadão, inclusive com o crescente número de suicídios de pessoas bem sucedidas profissionalmente mas com pouco tempo para aproveitar a família e os amigos sem que haja um aparelho de televisão ditando as regras comportamentais.

A verdadeira ética kantiana consiste em afirmar no agir independentemente da realização de qualquer desejo de consumo exterior ao verdadeiro sentido da existência. O bem e a felicidade serão apenas o mérito de estar conforme o dever ser de toda uma sociedade e não do que realmente importa para a felicidade real, esta, segue se mantendo num patamar inalcançável. Assim, de fato, proceder nos moldes do imperativo categórico é a ética kantiana em sua descrição precípua.

O homem tenta equilibrar sua liberdade com a lei e age moralmente, mas não por sua própria vontade e razão, mas para estar condizente com uma máxima universal. Isto posto, as pessoas compram roupas e utilitários eletrônicos não porque precisam, mas para estarem na moda, iguais as outras e não se sentirem excluídos da tendência universal. O que a grande maioria não consegue admitir é que, agindo igual está sendo escravizada por um sistema capitalista quem nem imaginam onde começa e onde termina. O fato é que começa com a exploração de recursos naturais e termina com a liberação de reagente tóxicos o que acelera a um ritmo enlouquecedor a destruição do planeta e da própria humanidade, continuar colaborando com isso é no mínimo uma idiotice sem tamanho.

kkkk... fui eu mesma que escrevi! às vezes eu escrevo feito gente comportada!

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